Campanha eleitoral CDU 10º dia – Cabril
Diário de Campanha, 23/09/2021
Vale Derradeiro, Malhou, Lomba da Senhora, Sanguessuga, Cabril, Foz do Ribeiro, Armadouro, Vale Grande
Num dia cinzento e chuvoso a campanha da CDU percorreu várias aldeias da freguesia do Cabril. Contactamos com a população, distribuímos o folheto programático do concelho e repusemos alguns cartazes que tinham sido rasgados.
A beleza das aldeias todos reconhecem, mas ali ao lado vemos a quantidade de ruínas e terrenos abandonados, receptáculos de silvas e lixo, deixado em “pousio eterno”. À porta e dentro das aldeias, esta situação não transmite segurança aos habitantes que têm na memória os recorrentes fogos florestais que assolam esta região.
Repetidamente ouvimos dos nossos representantes políticos locais, que têm de ser os donos a manter limpos os seus terrenos, mas há um limite para tudo. Quando a segurança e saúde de todos está em causa tem que haver uma acção preventiva por parte das juntas e da câmara.
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Muitas estradas estão ainda hoje ladeadas de troncos queimados que são autênticos pilares prestes a desabar em cima de quem passa. Será que só se fará alguma coisa quando acontecer uma desgraça?
Houvesse mais pessoas e veículos a circular e, provavelmente, já teria acontecido.
Parece que ás vezes a desertificação humana, que todos apregoam querer inverter, dá jeito a quem não quer ter que arcar com mais uma responsabilidade.
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Em certas zona do concelho, principalmente nas aldeias mais fora do circuito turístico, como é exemplo o caso de Malhou ou Lomba da Senhora, as acessibilidades rodoviárias são de bradar aos céus . Circular com um carro assemelha-se a uma arte circense, em que a viatura é conduzida por entre bermas a desmoronar, pedaços de cimento partido e muros prestes a tombar. E lá moram pessoas que vão e vêm todos os dias. São poucas, como se sabe. Mais uma vez parece que dá jeito não serem mais. Há que prestar atenção a todos os lugares por igual, não só aqueles que contribuem para os postais ilustrados das campanhas “inspiradoras” que por aí vemos.
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Na aldeia do Cabril observamos com atenção e deleite as esculturas em honra aos trabalhadores e aos ofícios que fizeram parte da história da região. Contudo, e apesar de belas, estas esculturas são, infelizmente, testemunhas de um passado não muito distante e não de um presente activo e dinâmico. Um museu etnográfico ao ar livre que não encontra eco na realidade vivida “aqui e agora”.
É desafiante pensar como se pode honrar os mestres e aprendizes da nossa vida comum, mas é mais um desafio que vale a pena encarar. Um desafio que passa por criar as condições necessárias para que as esculturas de ferro ou pedra ganhem vida, com sangue verdadeiro a correr pelas veias, e com o som das ferramentas a ecoar, de novo, pelas nossas serras e vales.
Com a CDU,
Semear Liberdade, para um Futuro de Confiança
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